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A mobilidade está a transformar o circuito transacional

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As compras, os serviços bancários e os pagamentos nunca mais serão iguais depois da mobilidade. De acordo com o estudo Mobile Shopping, Banking and Payment Survey, realizado pela Nielsen, os dispositivos móveis vieram revolucionar os mercados e a vida das pessoas a vários níveis que ultrapassam em muito a esfera das comunicações.

Cerca de 96% dos portugueses têm um dispositivo móvel, sendo Portugal um dos três países da União Europeia com maior penetração neste tipo de aparelhos. 65% dizem que os dispositivos móveis vieram melhorar a sua qualidade de vida.

 

As compras, o acesso a serviços bancários e os pagamentos eletrónicos são três das áreas que estão a ser completamente redesenhadas para comportar esta nova realidade móvel, aproveitando a boa aceitação que os dispositivos móveis têm entre as pessoas.

No que se refere a pagamentos ou operações bancárias, 77% admite vir a utilizar os seus aparelhos mobile para consultas e 68% para fazer pagamentos, sendo estes resultados superiores aos da média europeia. Os adeptos de pagamentos através dos dispositivos móveis valorizam a facilidade e a conveniência deste tipo de serviços, assim como a sua eficácia no controle das despesas.

 

Segundo os dados apresentados no estudo da Nielsen, 60% dos consumidores portugueses sentem-se preparados para utilizar em exclusivo um banco que ofereça serviços exclusivamente mobile (sem recurso a espaços físicos e com todas as interações via mobile). E isto se as taxas para compra de produtos de investimento fossem reduzidas ou nulas, se as taxas de juro dos depósitos fossem mais elevadas, se oferecessem descontos para atividades de entretenimento ou se o tempo de resposta de algumas transações fosse mais rápido.

Entre os portugueses que optam por fazer compras online, mais de metade dizem utilizar os dispositivos móveis para procurar informação sobre um produto ou para comparar preços durante a compra. 42% utilizam estes aparelhos para procurar cupões de desconto ou ofertas e 41% para tomarem decisões de compra mais acertadas.

 

Com a mudança tecnológica a acontecer, as questões da segurança são as que mais reticências geram na iniciativa dos utilizadores. Aqueles que não consideram fazer este tipo de atividades a partir de aparelhos móveis justificam-se especialmente pela falta de segurança ou de necessidade. A segurança é claramente uma preocupação para 61% dos utilizadores, que referem que a melhoria das medidas de segurança seriam um incentivo para que fizessem mais pagamentos através de dispositivos móveis.

Relativamente às características de segurança que gostariam de ver nas aplicações de mobile banking no futuro, 35% dos consumidores mostram-se interessados no reconhecimento facial, 27% na realização de transferências e 25% no reconhecimento de voz.

 

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