A mais recente edição do estudo do Global Powers of Retailing realizado pela Deloitte aponta como grande motor de crescimento no sector do retalho, o comércio eletrónico. Na verdade, este mecanismo de vendas representa uma fatia “cada vez maior” do negócio estando a contribuir definitivamente para o seu processo de transformação.
O mesmo estudo, citado pela ACEPI – Associação da Economia Digital, assegura ainda que as mudanças relacionadas com as compras online obrigam a que um alargado numero de retalhistas sinta necessidade de “reavaliarem o papel da sua pegada física” e de “reforçarem as suas capacidades eletrónicas”.
Da análise da informação financeira relativa ainda a 2015, feita a um conjunto de 250 retalhistas em todo o mundo, a Deloitte revela que cresceu o numero de empresas que apostam numa presença online transacional, “principalmente entre aquelas que vendem alimentos, como supermercados, lojas de discount ou de conveniência”.
E, apesar de se ter verificado um abrandamento do ritmo de crescimento nas vendas online, a verdade é que, segundo o estudo da Deloitte, este continua a ser muito superior ao que se verifica em termos do crescimento da receita global.
Assim sendo, entre as empresas analisadas, o com representou 8,7% das receitas alcançadas em 2015 contra os 7,6% registados em 2014 e os 6,2% de 2013.
Em termos de nomes concretos, e pela primeira vez, a Amazon integra o top 10 das maiores retalhistas de todo o mundo, precisamente na 10ª posição, num “top geral” liderado pela norte-americana Wal-Mart.
Para além desta, o pódio integra ainda a empresa chinesa JD.com na segunda posição e a Apple em terceiro lugar.
Outros nomes conhecidos que constam da lista são o grupo francês Carrefour (em 7º lugar) e o alemão Aldi (na oitava posição).
